Aos
12 anos, Pascal estudava
sozinho os Elementos de Euclides.
Aos 20, construiu
a primeira calculadora mecânica de
que se tem notícia.
Desenvolveu trabalhos fundamentais, principalmente em
fluidos tática: inventou a prensa
hidráulica e a
seringa. Aos 30 anos
começou a elaborar a Teoria dos Jogos, que teve como subproduto a Teoria das
Probabilidades e parte da Estatística.
Além de filósofo
natural (físico) e matemático, ele era também teólogo.
Carl Friedrich Gauss
Ainda muito jovem, Gauss notou que entre 1 e 100 existem 50 pares de soma 101. Ele deduziu então que a adição de todos os pares (50 x 101 = 550) é, de fato, a soma total dos números entre 1 e 100. Com menos de 20 anos lançou as bases da Teoria dos Números, um dos ramos mais difíceis da Matemática. Seus trabalhos estendem-se por todas as áreas dessa ciência: aritmética, álgebra, geometria, análise, topologia etc. Gauss, além de grande matemático, era também físico e astrônomo.
Evariste Galois
Esse gênio teve passagens não muito gloriosas pela escola. Perdeu ano por reprovação em retórica e fracassou em duas tentativas de ingressar na Escola Politécnica francesa. Galois morreu aos 21 anos, em decorrência de um duelo motivado por uma briga de bar. Ciente da proximidade da morte, dedicou suas últimas horas à produção apressada de um manuscrito em que resumiu suas principais ideias – todas originais – sobre a Teoria dos Grupos.
Gottfried Leibniz
O alemão Gottfried Wilhelm Leibniz entrou na universidade aos 15 anos para formar-se apenas dois anos depois. Aos 20, publicou o tratado Da Arte Combinatória, no qual formulou a base teórica que seria usada na fabricação de alguns modernos computadores, mais de dois séculos depois. Aos 29 anos, estabeleceu as fundações dos cálculos integral e diferencial, independentemente de Newton, pilares do desenvolvimento da Matemática também desenvolveu métodos inéditos para tratar as séries infinitas. Tal como Pascal, construiu uma máquina de calcular original. Além de trazer contribuições para a Matemática, destacou-se como filósofo: Leibniz reduzia a realidade a “mônadas”, entidades singulares, indivisíveis, relacionadas umas às outras, mas guardando, cada uma, a essência do universo como um todo.
John Nash
A vida desse matemático foi transposta para as telas em Uma Mente Brilhante. Nash teve boa formação escolar e bastante atenção da família. Mesmo assim, tendia ao temperamento solitário e introvertido. Ainda estudante do curso de graduação de Matemática, um dia atrasou-se e perdeu a aula. Viu no quadro um problema e o anotou, acreditando que se tratava de tarefa para casa deixada pelo professor. Na aula seguinte, apresentou a solução para o mestre – que, pasmo, informou tratar-se de um dos grandes problemas matemáticos, até então sem solução, sobre o qual muitos dos maiores cientistas vivos vinham trabalhando havia anos. Nash é esquizofrênico, tal qual foi Vincent van Gogh e outros gênios. Em 1994, recebeu o Prêmio Nobel de Economia.
Isaac
Newton
Baseou
suas principais obras, como os Principia (publicado no Brasil com o subtítulo
Princípios Matemáticos de Filosofia Natural), em que explicava o movimento dos
corpos, nas descobertas que fez na juventude. Newton dizia ter alcançado o auge
de sua criatividade entre 1665 e 1666, quanto tinha entre 23 e 24 anos. Nesse
período, o físico deixou o Trinity College fugindo da peste que atingiu a
região da universidade inglesa e retornou ao campo, onde nasceu. Ali se passou
o lendário episódio da maçã. A queda da fruta da árvore, dizem, deu origem à
sua teoria da gravitação universal.
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